quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!



Reencontramo-nos Segunda-feira, dia 03 de Janeiro para a 1ª prática de Yoga do ano...Bom Ano 2011, é já amanhã!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas Festas

A todos os yogis/yoginis no e fora do tapete, um Feliz Natal e um 2011 cheio de serenidade, saúde e proactividade!
To all yogis/yoginis in and out of the mat, Merry Christmas and a 2011 full of serenity, health and proactivity!



Um abraço,
Antonia

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Intensivo Hatha Yoga Sábado 04 Dezembro


Nestes intensivos pretendemos detalhar a técnica, focalizando a atenção em grupos de asanas e em pontos particulares da anatomia que desbloqueiam pontos de tensão, permitindo ao corpo abrir e explorar novas sensações. Desta forma permanecerá com o máximo conforto e maior permanência na postura, aumentando os seus benefícios psico-físicos.

Para mais informações, nomeadamente existência de vaga e custo de participação no evento, solicitamos que entre em contacto connosco atrevés do Facebook, Email ou telemóvel.

Até breve!
Antonia

domingo, 14 de novembro de 2010

Aula Aberta de Yoga 20 de Novembro


Bem-vindo (a) à página do nosso evento!

O meu nome é Antónia Soares, sou professora/fundadora do GAIA - Centro de Hatha Yoga.Iniciei o meu percurso no Yoga há dez anos e o GAIA existe desde 2007.

Diariamente, durante as aulas no estúdio, procuro comunicar a arte e a ciência do Yoga como me é transmitido ao longo de todo... o meu percurso pelo contacto directo com excelentes professores e mestres.
A intensa prática pessoal contínua, permite-me integrar estas experiências e ensinamentos, tendo como resultado uma linguagem pessoal e abordagem muito próprias.

Neste momento frequento as práticas e a formação Iyengar em Nice, França, assim a influência desta escola que decidi abraçar é inequívoca no ritmo e pedagogia das aulas diárias no GAIA.

A par de toda a minha vivência primeiro como praticante, depois como professora, a minha formação em Biologia permite-me compreender este lado menos subtil da nossa existência, o corpo físico, o meu percurso na área da Conservação da Natureza em especial permite-me transportar para a sala de prática elementos que são fonte contínua de inspiração para mim.

Nesta aula aberta, que é já no próximo Sábado dia 20 de Novembro, ao estilo das anteriores, pretendemos continuar a dar a conhecer o trabalho que desenvolvemos no estúdio diariamente.
Convido-o(a) a fazer esta viagem connosco e conhecer-nos, bem como ao nosso espaço.

Para participar, solicitamos que nos envie um email ou contacte por telemóvel, de maneira a reservar a sua vaga:

E: yogaeecologia@gmail.com
Tm: +351 96 508 53 20

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Retiro de Yoga de Outono 5 - 7 Novembro, Mafra


O Outono é uma estação de recolhimento por excelência; nesta altura colhemos e consumimos os frutos e grãos crescidos ao Sol quente do Verão, cuja abundância ou escassez, doçura e toque, dependem da intenção que colocamos quando deitadas as sementes por nós à terra…

Recolhimento, silêncio interno, atenção plena é o que lhe propomos neste retiro, dentro do ambiente descontraído a que nos vamos acostumando ao longo de vários encontros desta natureza.

Desta vez, convidamo-lo(a) a passar um fim-de-semana nos 4 Ventos, em Mafra, onde poderá desfrutar da envolvente natural, bem como de um espaço com características únicas.

As refeições são preparadas por nós, especialmente para si; refeições apropriadas ao evento e à altura do ano, tendo um efeito verdadeiramente desintoxicante.

Propomos-lhe praticar connosco sem pressa, de uma forma intensa, inteligente, sensitiva, respeitando os ritmos do seu corpo…

Como habitualmente se verifica nos nossos retiros, as práticas incluirão Asana, Pranayama, Meditação, Yoga Nidra (técnica de relaxamento profundo).

Durante o retiro entrará em contacto com aspectos inspiradores do Yoga ligados à tradição escrita, verdadeira jóia de uma civilização ancestral cuja técnica e metafísica sobreviveu ao passar dos tempos…

Para mais informação, poderá fazer o download do pdf a partir do site www.gaia-yogaeecologia.com , bastando para isso aceder a partir do menu agenda à opção calendário.

Até breve!
Antonia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Prática de Hatha Yoga e Equinócio de Outono


Queridos alunos e amigos,

Setembro é um mês particular, especial; nas culturas antigas, quando a vida de cada um e da comunidade se encontrava em perfeita harmonia com a Natureza, dela dependia inteiramente, este período era o de colher os grãos e os frutos amadurecidos, adocicados pelo tempo quente do Verão; era o tempo da migração das aves, da queda lenta e romântica das folhas das árvores caducas...
Este recolhimento era celebrado, celebrando com gratidão a abundância que o precedeu, em festas de colheitas, em ritos de passagem de fase.

Hoje em dia, os alimentos são iguais o ano inteiro, vindos de todas as partes do globo, o ar é condicionado, não temos ar incondicional, mas engarrafado, as manchas verdes artificiais aprisonadas entre pedaços de alcatrão são as que nos permitem pensar que vivemos em contacto com a Natureza; assim, é impossível observar estas mudanças de fase, à nossa volta, em nós, no outro e então damos tudo por garantido, a gratidão não existe, exigimos tudo sem observar a maravilha das coisas surgirem aos nossos olhos, queremos tudo amadurecido sem intervirmos directamente no processo, quanto mais não seja "vermos a erva crescer"; assim, as coisas mais simples são devalorizadas, porque não são sentidas...

Este é o mês do Equinócio de Outono, que acontece no dia 23 de Setembro: proponho dedicarmos o regresso à prática ao amadurecimento dos frutos e grãos da nossa vida, à abundância do Verão que tivemos e à esperança que com essa abundância tenha vindo mais consciência, lucidez, auto-conhecimento.
Tipicamente, o Outono é observado como uma época de recolhimento, de introspecção, para que na próxima Primavera, possamos renascer mais plenos e conscientes do que somos...bom trabalho!!!

Para terminar, apenas um pequeno detalhe que penso que faz a diferença toda:
as aulas começam já amanhã, dia 01 de Setembro, a nossa primeira prática á às 13.00h!

Um bom regresso a todos, sejam bem-vindos a mais uma temporada de Yoga num espaço que é cada vez mais vosso!!!


Um grande abraço a todos/todas, com grande expectativa de vos rever,
Antonia

ps: estejam atentos à agenda, este mês temos várias iniciativas!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Porto Sentido...

O sururu do Porto no final de uma semana...Sexta-feira a subir Mouzinho da Silveira, o Sol filtrado pelas folhas das sardinheiras nas varandas de ferro trabalhado chega até mim num verde desmaiado...o relógio da Estação de São Bento a coroar a subida, lá em cima, traz-me à memória tempos de viagens pela linha do Douro sentada nos degraus da porta aberta do comboio...Norte: duro, agreste, doce, suave...


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Solstício de Verão


Foi ontem, às 11h28min...Feliz Solstício de Verão!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Retiro Yoga GAIA 2010 - Carta Aberta


Um retiro é uma oportunidade de entrar, de uma forma gradual, progressiva, num nível de auto-consciência mais elevado, chegando mais perto da nossa verdadeira essência, onde tudo é nada...

Ao longo de quatro dias, quem participou no nosso retiro foi sendo convidado, dia após dia, a questionar o seu lugar na prática, na vida…o olhar foi-se transformando-se, enchendo-se de um vazio imenso, os sentidos recolheram-se, como uma tartaruga que se remete à sua carapaça, numa lentidão comovente.

Ao mesmo tempo que nos afastávamos da ideia de nós mesmos e se dissipava essa individualidade exacerbada que nos coloca expressão vincada, a proximidade entre os participantes foi aumentando: é maravilhoso observar 18 pessoas, sentadas a uma mesa com bancos corridos, abrindo o seu espaço vital e deixando, com o tempo, quem está ao seu lado, entrar nesse campo magnético que nos envolve e que define a nossa privacidade psico-física.
As tertúlias que surgiam espontaneamente às refeições no dia-a-dia, animadas a princípio por alguns, foram recebendo mais vozes activas; a lucidez da argumentação aumentou e os temas discutidos elevaram o sentido da própria prática dentro do Dojo.

Tal como o Bhagavad-Gita transmite, todos sentiram que o melhor yogi não é o que se isola do mundo, mas antes o que vive nele, é activo, age correctamente, fazendo um trabalho de profunda transformação dentro de si, tentando levar o que pode aos que o rodeiam, abanando o status quo.

Não houve uma baixa, espartanamente às 07.00h da manhã tudo à espera para a Meditação e para o Pranayama e sei que para alguns eram práticas difíceis (para quem não é?), diria mesmo horríveis ;-) (private joke between me and all of you).

Observando-vos em Savasana, numa sala envidraçada, de portadas abertas, onde entrava o som da chuva e do vento nas árvores, nos arbustos e nas plantas rasteiras, o cheiro da terra molhada e uma ou outra perdiz a monologar lá fora, senti pela primeira vez a convicção plena que, tal como os Tantra preconiza, “Samsara é Nirvana”, que o corpo físico é passível de ser super-condutivo, adamantino e que a oportunidade de nascer neste mundo é algo que transcende a mera recombinação genética ao acaso.

Ainda uma palavra à Susana: que exercício fantástico de criatividade e com que disponibilidade recebeu todos…a comida não alimenta só o corpo e a da Susana em particular, alimenta a alma!

No meu caso concreto, descobri coisas fantásticas, entre muitas outras: a Ewelina fala português e que uma máquina de fazer leite é uma vaca!
Mas o mais importante é que há tanto trabalho a fazer, porque ao contrário do que o Bhagavad-Gita preconiza – acção na inacção, inacção na acção – trago um apego dentro de mim: já sinto muitas saudades vossas…Obrigada, formaram um grupo inesquecível!


Até breve,
Antonia

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Violinos Ciganos

Um turbilhão emocional, um desafio ao desapego, samsara, viver e ser vivido...Violinos ciganos, Danse Macabre de Saint Saens.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Retiro de Yoga 10 - 13 Junho 2010


Finalmente novidades do nosso retiro de 2010! Mais um, cujo denominador comum com os anteriores é decorrer num espaço natural, uma ilha paradisíaca feita a pensar em eventos de desenvolvimento pessoal.

No entanto, nos eventos passados, ficava sempre um sabor a pouco no final...a sensação que ainda poderíamos ficar mais uns dias, que o processo estava claramente a meio, como muitos de vocês me foram dizendo ao longo do tempo...

Assim, este ano a proposta são quatro dias de retiro, só possível num fim-de-semana prolongado, umas verdadeiras mini-férias, ou a extensão das férias, trocando de destino a meio, terminando a semana num retiro de Yoga...porque não?

Pensando no melhor local, o que nos ocorreu imediatamente como palavras-chave foram: sem chuva, muito sol, campo, vida ao ar livre, práticas Yoga, alimentação detox, noites intensamente negras...Monte Mariposa!
Existe também a possibilidade de escapar e dar um saltinho à praia para um mergulho. O Monte Mariposa fica ao lado de Tavira, famosa pelas praias lindas e nesta altura ainda não estão a abarrotar...saudades da água salgada no corpo, depois desta chuva intensa...

As datas são 10 - 13 de Junho de 2010; para aproveitar bem, começamos logo no dia 10 de Junho, às 11.30h, com uma recepção aos retirantes e mais tarde um almoço especialíssimo preparado pela Susana Viçoso, a minha convidada, a quem solicitei a preparação dos menús especificamente para este retiro, seguindo assim a norma saudável da alimentação, adequando a dieta à altura do ano e actividade diária.

Todas as refeições serão preparadas e tomadas ao ar livre, quem quiser pode dar uma ajuda à Susana (ela agradece!) e teremos, entre outras actividades, duas aulas de culinária, a última para preparar o jantar festivo de despedida na última noite, sob as estrelas...

As práticas decorrerão numa sala totalmente envidraçada, mergulhada no coração do vale, envolvida por vegetação; teremos dois níveis desta vez: iniciados e intermédios, assim quem for pela primeira vesz a um retiro, não se sente completamente impossibilitado de acompanhar o ritmo...
A rotina, à semelhança de outros anos, é começar o dia com Pranayama e Meditação...

Quem desejar poderá ir no dia anterior, de 09 para 10 de Junho...

Sem mais conversa, aqui fica o link do site para navegarem à vontade pelo retiro:

www.retiros-yoga.com

Esperamos ver-vos lá, um grande abraço!
Antonia

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Iceland Rhapsody

Vivi estes últimos dias de "rush" louco num dos aeroportos da Europa Central que está prestes a receber meia Europa; estou a falar do aeroporto de Nice, encerrado todo o dia de Domingo e que reabriu na Segunda-feira apenas para vôos para a Península Ibérica.
Quando cheguei ao aeroporto, na Terça-feira de manhã, a visão que me esperava era apocalíptica: dezenas de camas de campanha, gente apinhada a receber refeições dadas pelos serviços administrativos do aeroporto...entretanto, lá fora, nas pistas, os aviões estavam no solo, parados, impotentes...o silêncio era de ouro, ouviam-se os pardais que entravam pelas placas de zinco, esvoaçavam e se aproximavam para debicar uma ou outra migalha...tive vontade de rir, não fosse as histórias bem tristes que conhecemos pelas notícias...
No entanto todos concordamos que é irónico, somos tão vulneráveis, de uma fragilidade imensa...anyway the wind blows...

E assim esta semana dedico a letra (que lhe assenta como uma luva!)e música do Bohemian Rhapsody ao nosso vulcão islandês, pessoalmente fiquei arrepiada com tamanha demonstração de poder...open your eyes, look up to the skies and see...





Entretanto...alguém sabe o que aconteceu com aquele petroleiro chinês que estava em risco de lançar toneladas de crude para o banco de coral australiano? Que conveniente este desviar das atenções, não vos parece?


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Aula Aberta 01 de Maio


A imagem deste post é uma fotografia da pegada humana mais antiga descoberta até hoje. Este indício de presença de Homo erectus foi encontrado no Norte do Kenya e tem aproximadamente 1.5 milhões de anos.

A pegada humana constitui um indício de presença inequívoco: a localização dos diferentes arcos no pé, as dimensões dos dedos, a sua orientação, foi um processo lento, progressivo, à marcha bípede e posição erecta, que condicionou toda a nossa postura e fisiologia.
Nesta aula aberta, vamos dar um cheirinho do trabalho de consciência corporal que levamos a cabo no dia-a-a-dia nas nossas aulas e que começa sempre com esta questão fundamental do enraizamento, chave para a correção postural, início da reconciliação com o corpo.

Se pretender comparecer, aconselhamos a reservar um lugar o mais breve possível!


Info sobre o Evento
Data: 01 de Maio de 2010
Hora: 10.00-13.00h (chegar ao estúdio 5-10 minutos antes)

Contacto:
GAIA - Centro de Hatha Yoga
Av. Duque de Loulé, nº1 – 4º direito
1050 – 085 Lisboa
Tm: +351 96 508 53 20 (Antonia) E: yogaeecologia@gmail.com

quarta-feira, 31 de março de 2010

Nascer do Sol em Lisboa


Mais um momento mágico…o nascer do Sol em Lisboa…
Terminei a minha prática matinal de Pranayama…refrescada, inundava-me uma sensação agradável de lucidez e leveza. O Sol já espreitava entre as ripas das persianas, tentava banhar a sala e chegar às flores que ansiavam por um dos seus raios quentes e luminosos. Sorri, senti uma afinidade imensa com a vida e abri as persianas da sala de prática…o que aconteceu de seguida sucede todos os dias, mas foi tão maravilhosamente habitual que me encheu de comoção…Todo o espaço foi banhado de luz, uma luz tão imensa que formava uma neblina fina, leitosa; a cor das flores no pequenino vaso ficou viva, intensa, como se renascessem nesse momento, como as bochechinhas de um bebé depois de um soninho muito descansado no colo da mãe…lá fora, a Leste, os telhados tornavam-se incandescentes, enquanto a rua ainda cinzenta e as árvores do jardim, de um verde arrepiado, esperavam pela cor…um após outro, apagavam-se os lampiões, com as sombras elegantes e aristocratas levadas pela luz de mais um dia…


quinta-feira, 18 de março de 2010

Intensivo Yoga no GAIA

Inspiração: “Change leads to disappointment if it is not sustained. Transformation is sustained change, and it is achived trough practice.”
B.K.S.Iyengar


Data: dia 27 de Março, Sábado, 09.00 – 13.00h

Duração da aula: aproximadamente 4 horas; no final partilharemos um chá e uns frutos secos para repor os níveis de açúcar no sangue…

Nota: esta aula é particularmente intensa, sendo mais indicada para tem alguma prática anterior.

Reserva de Lugar na sala: será conveniente marcar lugar o mais breve possível, por email, telefone ou no estúdio; os lugares são reservados por ordem de recepção da marcação...

Até breve,
Antonia





Contacto:
Av. Duque de Loulé, nº1 – 4º direito 1050 – 085 Lisboa
Tm: 96 508 53 20 (Antonia) E: yogaeecologia@gmail.com

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Light on Yoga

O Sr. Iyengar tinha 73 anos em 1991 quando foi filmado numa sequência de retroflexões na sua escola de Yoga, o Ramamani Iyengar Memorial Yoga Institute em Pune, India. Hoje em dia ainda pratica no seu estúdio, logo pela manhã, enquanto decorrem as aulas ministradas pela sua filha Geeta.
Desde que contactei pela primeira vez com o Yoga, o Sr. Iyengar tem sido uma referência constante na minha vida. Juntamente com a minha filha Ema, é o meu mais ilutre guru.
É belo observar como a prática de intensa se torna tão aveludada quando a consciência está presente...perceber a nossa Natureza, como os elementos se conjugam dentro de nós, das camadas mais superficiais às mais profundas, ajudam-nos a compreender a nossa postura dentro e fora da sala de prática.
Pessoalmente nunca acreditei na aplicação cega de técnicas após leitura exaustiva de livros roídos pelo tempo ou acabados de imprimir. Acredito na centelha de inteligência superior, presente em cada um de nós e acordada pela atenção. No Yoga chamamos-lhe budhi.
Aprendo continuamente com as minhas vivências como praticante, professora, mãe, companheira, amiga, filha, pessoa anónima que passa por outras milhares todos os dias na rua, que a violência tem muitas caras e é uma mera projecção da nossa incapacidade de lidar com as nossas limitações e que quando ela surge, devemos encará-la, procurar entender de onde vem e senti-la escorrer, como uma água morna...
Na sequência observem como a pele se alonga, acompanha tranquila e compassivamente o movimento dos músculos, dos ossos, da mente...


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Perfume de Magnolia

"...E pude enfim chorar."
Alexandre Herculano, Eurico o Presbítero


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Ano do Tigre

Parece-me de uma hipocrisia incrível esta do governo da República Popular da China. Li na esta semana na Visão que a China e transcrevo "em consórcio com o Banco Mundial e ONG's" celebra a entrada do Ano do Tigre com uma operação de salvamento do maior gato do mundo Panthera tigris altaica, o tigre Amur, que sobrevive penosamente nas fronteiras com a Sibéria.
Não faço a mínima ideia de que medidas de conservação, se não mesmo de recuperação da espécie estamos a falar, de qualquer das formas nunca será só da espécie, mas do habitat, da fragmentação e alteração das suas características, o maior problema dos grandes carnívoros.
Assim, avanço com algumas sugestões: 1- máscaras de gás adaptadas aos focinhos dos felídeos para controlar a principal causa de morte na China: poluição atmosférica 2 - tabaco sem nicotina ou um sucedâneo e convencer os tigres a desistir do tabaco (segunda principal causa de morte neste país) com agressivas campanhas anti-tabágicas. 3 - em laboratório criar indivíduos desta subespécie sem qualquer palatibilidade, uma vez que, como se sabe, os chineses comem tudo o que mexe, são verdadeiros sobreviventes. 4 - para evitar a fragmentação do habitat da espécie, a população chinesa, passará, altruisticamente a viver acima do solo (ver Avatar), tendo o cuidado de mapear as populações de primatas por forma a não alterar o equlíbrio das espécies desta Ordem.
Apenas algumas medidas ambiciosas, mas deste lado vamos ficar de olho...

Como habitualmente convido os leitores do blog a verem o vídeo temático que se segue


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Estratégia dos EUA no Médio Oriente

Hoje, 11 de Fevereiro de 2010 é um dia histórico: tive finalmente acesso, através de uma fonte fidedigna e infiltrada nos meandros da política internacional, da verdadeira razão pela qual os americanos têm esta sede neo-colonialista: os americanos sofrem de branqueamento precoce dos cabelos e isso deixa-os bastante deprimidos, por isso, desde que foi inventado o Restaurador Olex e o Petróleo Olex, vivem na mais profunda angústia, antevendo o fim do petróleo e o início de uma existência deslavada!

Partilho, em primeiríssima mão, com os fiéis leitores do meu blogue, este vídeo para o qual foi utilizada tecnologia de ponta da NASA, para que a imagem gravada com câmara oculta viesse até nós em condições impecáveis. O senhor de cabelo branco faz parte da Resistência Anti-Colonialista Anti-EUA; o senhor de cabelo escuro, 0% cabelos brancos, é, como já devem ter adivinhado, um americano! Se não, vejam:





O counter do blog enlouqueceu, está parado há séculos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Mundo é um Vampiro

Escolhi como banda sonora deste post um dos temas mais arrepiantes dos Smashing Pumpkins, moldura bem adequada ao artigo do Público que cito na íntegra sobre sofrimento e suicídio no trabalho.
Lamento sinceramente que diga tanto a tantos de nós...





"Um suicídio no trabalho é uma mensagem brutal"
Por Ana Gerschenfeld
Nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. O fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho.
Christophe Dejours, especialista na matéria, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio.
Psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, Christophe Dejours dirige ali o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção – uma das raras equipas no mundo que estuda a relação entre trabalho e doença mental. Esteve há dias em Lisboa, onde falou do sofrimento no trabalho. Não apenas do sofrimento enquanto gerador de patologias mentais ou de esgotamentos, mas sobretudo enquanto base para a realização pessoal.
No seu último livro, publicado há uns meses em França e intitulado Suicide et Travail: Que Faire? , Dejours aborda especificamente a questão do suicídio no trabalho, que se tornou muito mediática com a vaga de suicídios que se verificou recentemente na France Télécom.
Depois da conferência, o médico e cientista falou com o P2 sobre as causas laborais desses gestos extremos, trágicos e irreversíveis. Mais geralmente, explicou-nos como a destruição pelos gestores dos elos sociais no trabalho nos fragiliza a todos perante a doença mental.
O suicídio ligado ao trabalho é um fenómeno novo?
O que é muito novo é a emergência de suicídios e de tentativas de suicídio no próprio local de trabalho. Apareceu em França há apenas 12, 13 anos. E não só em França – as primeiras investigações foram feitas na Bélgica, nas linhas de montagem de automóveis alemães. É um fenómeno que atinge todos os países ocidentais. O facto de as pessoas irem suicidar-se no local de trabalho tem obviamente um significado. É uma mensagem extremamente brutal, a pior do que se possa imaginar – mas não é uma chantagem, porque essas pessoas não ganham nada com o seu suicídio. É dirigida à comunidade de trabalho, aos colegas, ao chefe, aos subalternos, à empresa. Toda a questão reside em descodificar essa mensagem.
Afecta certas categorias de trabalhadores mais do que outras?
Na minha experiência, há suicídios em todas as categorias – nas linhas de montagem, entre os quadros superiores das telecomunicações, entre os bancários, nos trabalhadores dos serviços, nas actividades industriais, na agricultura.
No passado, não havia suicídios ligados ao trabalho na indústria. Eram os agricultores que se suicidavam por causa do trabalho – os assalariados agrícolas e os pequenos proprietários cuja actividade tinha sido destruída pela concorrência das grandes explorações. Ainda há suicídios no mundo agrícola.
O que é que mudou nas empresas?
A organização do trabalho. Para nós, clínicos, o que mudou foram principalmente três coisas: a introdução de novos métodos de avaliação do trabalho, em particular a avaliação individual do desempenho; a introdução de técnicas ligadas à chamada “qualidade total”; e o outsourcing, que tornou o trabalho mais precário.
A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho, porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais – e também os indivíduos. E se estiver associada quer a prémios ou promoções, quer a ameaças em relação à manutenção do emprego, isso gera o medo. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, altera profundamente as relações no trabalho: “O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho.”
Muito rapidamente, as pessoas aprendem a sonegar informação, a fazer circular boatos e, aos poucos, todos os elos que existiam até aí – a atenção aos outros, a consideração, a ajuda mútua – acabam por ser destruídos. As pessoas já não se falam, já não olham umas para as outras. E quando uma delas é vítima de uma injustiça, quando é escolhida como alvo de um assédio, ninguém se mexe…
Mas o assédio no trabalho é novo?
Não, mas a diferença é que, antes, as pessoas não adoeciam. O que mudou não foi o assédio, o que mudou é que as solidariedades desapareceram. Quando alguém era assediado, beneficiava do olhar dos outros, da ajuda dos outros, ou simplesmente do testemunho dos outros. Agora estão sós perante o assediador – é isso que é particularmente difícil de suportar. O mais difícil em tudo isto não é o facto de ser assediado, mas o facto de viver uma traição – a traição dos outros. Descobrimos de repente que as pessoas com quem trabalhamos há anos são cobardes, que se recusam a testemunhar, que nos evitam, que não querem falar connosco. Aí é que se torna difícil sair do poço, sobretudo para os que gostam do seu trabalho, para os mais envolvidos profissionalmente. Muitas vezes, a empresa pediu-lhes sacrifícios importantes, em termos de sobrecarga de trabalho, de ritmo de trabalho, de objectivos a atingir. E até lhes pode ter pedido (o que é algo de relativamente novo) para fazerem coisas que vão contra a sua ética de trabalho, que moralmente desaprovam.
Qual é o perfil das pessoas que são alvo de assédio?
São justamente pessoas que acreditam no seu trabalho, que estão envolvidas e que, quando começam a ser censuradas de forma injusta, são muito vulneráveis. Por outro lado, são frequentemente pessoas muito honestas e algo ingénuas. Portanto, quando lhes pedem coisas que vão contra as regras da profissão, contra a lei e os regulamentos, contra o código do trabalho, recusam-se a fazê-las. Por exemplo, recusam-se a assinar um balanço contabilista manipulado. E em vez de ficarem caladas, dizem-no bem alto. Os colegas não dizem nada, já perceberam há muito tempo como as coisas funcionam na empresa, já há muito que desviaram o olhar. Toda a gente é cúmplice. Mas o tipo empenhado, honesto e algo ingénuo continua a falar. Não devia ter insistido. E como falou à frente de todos, torna-se um alvo. O chefe vai mostrar a todos quão impensável é dizer abertamente coisas que não devem aparecer nos relatórios de actividade.
Um único caso de assédio tem um efeito extremamente potente sobre toda a comunidade de uma empresa. Uma mulher está a ser assediada e vai ser destruída, uma situação de uma total injustiça; ninguém se mexe, mas todos ficam ainda com mais medo do que antes. O medo instala-se. Com um único assédio, consegue-se dominar o colectivo de trabalho todo. Por isso, é importante, ao contrário do que se diz, que o assédio seja bem visível para todos. Há técnicas que são ensinadas, que fazem parte da formação em matéria de assédio, com psicólogos a fazer essa formação.
Uma formação para o assédio?
Exactamente. Há estágios para aprenderem essas técnicas. Posso contar, por exemplo, o caso de um estágio de formação em França em que, no início, cada um dos 15 participantes, todos eles quadros superiores, recebeu um gatinho. O estágio durou uma semana e, durante essa semana, cada participante tinha de tomar conta do seu gatinho. Como é óbvio, as pessoas afeiçoaram-se ao seu gato, cada um falava do seu gato durante as reuniões, etc.. E, no fim do estágio, o director do estágio deu a todos a ordem de… matar o seu gato.
Está a descrever um cenário totalmente nazi...
Só que aqui ninguém estava a apontar uma espingarda à cabeça de ninguém para o obrigar a matar o gato. Seja como for, um dos participantes, uma mulher, adoeceu. Teve uma descompensação aguda e eu tive de tratá-la – foi assim que soube do caso. Mas os outros 14 mataram os seus gatos. O estágio era para aprender a ser impiedoso, uma aprendizagem do assédio.
Penso que há bastantes empresas que recorrem a este tipo de formação – muitas empresas cujos quadros, responsáveis de recursos humanos, etc., são ensinados a comportar-se dessa maneira.
Voltando ao perfil do assediado, é perigoso acreditar realmente no seu trabalho?
É. O que vemos é que, hoje em dia, envolver-se demasiado no seu trabalho representa um verdadeiro perigo. Mas, ao mesmo tempo, não pode haver inteligência no trabalho sem envolvimento pessoal – sem um envolvimento total.
Isso gera, aliás, um dilema terrível, nomeadamente em relação aos nossos filhos. As pessoas suicidam-se no trabalho, portanto não podemos dizer aos nossos filhos, como os nossos pais nos disseram a nós, que é graças ao trabalho que nos podemos emancipar e realizar-nos pessoalmente. Hoje, vemo-nos obrigados a dizer aos nossos filhos que é preciso trabalhar, mas não muito. É uma mensagem totalmente contraditória.

Citado do Jornal "Público" de 01 02-2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Monthy Python - Theory on Brontosauruses by Anne Elk (Miss)

Por (de)formação profissional este é um dos meus sketchs favoritos dos Monthy Python, o humor melhor do Universo conhecido e desconhecido!
Gosto de lhe chamar nascisismo científico, é lindo quando eu e a minha irmã Laura (geomorfóloga adepta da Teoria do Arrefecimento Global e ferrenha antagonista do histerismo das alterações climáticas, bem como o meu ídolo desce que nasci) nos juntamos a recordar Misses e Gentlemen como a Anne Elk em saudosos congressos onde se apresentam milhares de comunicações em que a introdução é o extenso auto-proclamado valor científico e os últimos minutos a apresentação do trabalho em si, com gordas letras a bold dos autores e conclusões e letras bem miudinhas da metodologia e resultados...divirtam-se, façam uma pausa!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Wear Sun Screen...Strecht!

O 1º post de 2010 depois de uma ausência prolongada...uma nova década abre e - pensei eu - vais ficar de fora? E agóia? - diria a Ema - E agóia, mãe? ;-P
Agóia, for something completely different, video killed the radio stars!!!