Depois de amanhã celebra-se o Dia da Mulher. De todos os tempos que ficaram para trás, nunca como agora precisamos tanto desta energia magnética e suave da irmã Lua, que serena e pequena em tamanho, movimenta marés, mantém o eixo magnético da Mãe Terra e permite-nos a nós, seres vivos, repousar da ofuscante e intensa luz do Sol.
No Domingo, 2 dias antes do pico da Lua Cheia (11 de Março), sentemo-nos em meditação…e que as flutuações da nossa mente acalmem um pouco, permitindo-nos viajar sem sair do lugar. Viajar dentro de nós e para todos os lugares e tempos, beijar a face e a testa de todas as avós, de todas as mães, de todas as meninas, de todas as irmãs…as nossas irmãs. Sentir a Terra, sentir Gaia tão firme, tão segura, como um abraço maternal e afundar o corpo nesse colo ancestral.
A todos os pais, irmãos, maridos, amigos, que a força da Lua Cheia vos inspire nesta noite, neste virar de século, que o amor encha e faça transbordar o vosso coração, com essa dor prazeirosa tão ao nosso jeito.
Este Domingo, medito e envio amor para o Uganda, Congo, tantos, tantos sítios, onde meninas pouco mais velhas que a minha são escravizadas e vendidas ainda bebés como esposas de senhores da guerra e mais tarde violadas, engravidadas e contaminadas com HIV e peço para todos termos forças para mudar o mundo…como Luther King “…I have a dream…”
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