Este Sábado aconteceu o intensivo finalmente! Foi inspiradora a dedicação do grupo e a sopa de miso e o ghee (se já não faltava ghee por aqui, depois da passagem do Dr. Sandeep pelo estúdio é um must...) souberam lindamente depois de uma manhã intensa de prática!
Depois de simpáticos elogios à homemade sopa de miso e como prometido à Ana, aqui vai a minha receita, mas antes alguma info sobre o miso:
O miso é uma pasta de soja fermentada, produzido a partir dos feijões de soja cozidos e misturados com cereais. Após a fermentação dos grãos, a mistura é salgada, obtendo-se uma pasta espessa e nutritiva.
O miso foi inicialmente utilizado pelos cozinheiros japoneses, que o souberam apreciar e introduzir nas suas receitas de sopas e molhos requintados.
O miso foi inicialmente utilizado pelos cozinheiros japoneses, que o souberam apreciar e introduzir nas suas receitas de sopas e molhos requintados.
Graças ao processo de fermentação a que é sujeito, o miso é um alimento vivo (tal como o iogurte) que contém bactérias e fermentos vivos, facilmente assimilados pelo organismo, e muito benéficos para o equilíbrio da flora intestinal.
Dependendo do tipo de cereal adicionado aos feijões de soja, obtém-se um tipo de miso específico. Se for feito exclusivamente com feijões de soja estamos perante o miso hatcho, ou miso de soja. A variedade que se encontra com maior facilidade e frequência é o miso mugi, uma combinação de soja com cevada. Existe ainda o miso genmai, feito com feijões de soja e arroz integral. Uma vez que se trata de uma pasta relativamente concentrada em sal, deve ser utilizada com moderação por quem sofre de hipertensão arterial.
And now for something completely different...my miso soup:
Colocar numa panela a quantidade de água equivalente às porções de sopa que se pretende servir; de seguida, demolhar alga wakame (1-2 tiras cortadas) aproximadamente 10 minutos. Acender o fogão na chama máxima e enquanto se aguarda que a água ferva, corta-se às tiras finas cenoura e às rodelas finas nabo e alho francês. Os vegetais cozem entre 3 - 5 minutos. Entretanto, numa tigela, colocamos tantas colheres de chá de miso (o meu preferido é o de cevada) quantas porções de sopa; para homogeneizar e facilitar a dissolução na panela, vertemos um pouco de caldo e mexemos bem. Desligamos a chama do fogão, acrescentamos o miso, que se mantêm no calor, no entanto sem deixar ferver, por 1 - 2 minutos.
No final, podemos acrescentar cogumelos, tofu, ervas aromáticas, o que a nossa imaginação permitir. Bon apétit!
A Teresa Caldas é já no próximo fim-de-semana!
1 comentário:
Só falta dizer que para os macrobióticos a sopa de miso é como a sopa cósmica. A sopa da origem do universo. Por ter todos os nutrientes que necessitamos :). Altamente mineralizadora e nutritiva é o único alimento que dizem se houvesse uma guerra atómica ajudaria a limpar a toxicidade gerada! Francamente regeneradora. Há quem a use para limpar os excessos cometidos no dia anterior :).
E já agora, o miso de cevada é normalmente mais usado no verão por a cevada ser um alimento refrescante e o de arroz mais no inverno por ser um cereal que aquece. O miso puro de soja é o mais difícil de ingerir para quem não esteja habituado. E o natômiso (miso com natô) é considerado um alimento do outro mundo! :) Este ainda não experimentei mas estou curiosa...
De notar também que o miso, como a maioria dos alimentos macrobióticos limpam imenso o organismo e regenera a flora intestinal e traz a energia ao centro, permitindo que com o tempo nos tornemos mais meditativos... é mais ao menos como o estar em adomuka na nossa prática :).
Boas inspirações...
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